Nesta semana, meu amigo JJ me mostrou um vídeo de uma palestra. Primeiro fiquei com um pé atrás, afinal odeio vídeos de palestras. Morro de tédio e dificilmente termino de assisti-lhes. Palestras são boas quando se está em carne e osso, não em vídeos. Mas, esse vídeo me surpreendeu e já assisti ao mesmo diversas vezes.
A opinião da forma como o Parkour é divulgado na Internet junto com a definição simples dada pelo Charles me fez pensar por horas. Temos o hábito de vender os praticantes como super humanos, valorizamos muitas vezes vídeos com saltos absurdos, enquanto esquecemos que o melhor está no desenvolvimento físico e mental do praticante. Saber o que te motiva a treinar.
Se pensar na sociedade que alimenta a venda de revistas que te ensinam a ficar magro, com a barriga definida, com o bumbum perfeito para o verão, ou os braços para mostrar na "night", fica a questão do que realmente o parkour me motiva. Não é o resultado visual, embora treinar deixa o meu corpo mais forte. O parkour me ajuda a ser uma aluna melhor. Sim! Aluna! Sempre posso aprender algo que vai me desenvolver.
Se pensar que o seguro é criar crianças cercadas por grades, e que o medo faz com que prefiram oferecer "video games" à infância, o parkour relembra que ninguém cresce sem cair, sem passar pelos obstáculos, ou sem tentar algo novo. O ser humano precisa brincar na praça, no parque, na praia, no lago... precisa ralar os joelhos, ter calos nas mãos, e buscar maneiras de chegar ao topo sozinho. A beleza do movimento não está em ser perfeitinho aos olhos dos outros, mas de ser o resultado de aprendizagens contínuas. E isso não tem definição de sexo, cor, ou religião.
Aos que ficam com os olhos brilhando quando falo que treino parkour, sempre aviso que o parkour é simples. Não gosto do Partoba, muito menos dos vídeos UltraMotherFuckerWOOOOOOWWWWW que todo mundo comenta. A cena mais bonita que eu já vi em um treino foi da Audrey no Encontro Feminino no Rio (está em 3:11 em https://www.youtube.com/watch?v=zt8aK0bQsMA). Ela tentou, tentou, tentou e uma hora conseguiu subir o muro. Para mim, foi a maior representação do que o parkour é para mim. Eu só espero que eu saiba passar um pouco desse sentimento aos que eu ajudo ou treino junto.
Ah! Segue o vídeo da palestra do Charles. Não sei se vocês verão do mesmo jeito, mas espero que aproveitem um pouquinho do vídeo.
A opinião da forma como o Parkour é divulgado na Internet junto com a definição simples dada pelo Charles me fez pensar por horas. Temos o hábito de vender os praticantes como super humanos, valorizamos muitas vezes vídeos com saltos absurdos, enquanto esquecemos que o melhor está no desenvolvimento físico e mental do praticante. Saber o que te motiva a treinar.
Se pensar na sociedade que alimenta a venda de revistas que te ensinam a ficar magro, com a barriga definida, com o bumbum perfeito para o verão, ou os braços para mostrar na "night", fica a questão do que realmente o parkour me motiva. Não é o resultado visual, embora treinar deixa o meu corpo mais forte. O parkour me ajuda a ser uma aluna melhor. Sim! Aluna! Sempre posso aprender algo que vai me desenvolver.
Se pensar que o seguro é criar crianças cercadas por grades, e que o medo faz com que prefiram oferecer "video games" à infância, o parkour relembra que ninguém cresce sem cair, sem passar pelos obstáculos, ou sem tentar algo novo. O ser humano precisa brincar na praça, no parque, na praia, no lago... precisa ralar os joelhos, ter calos nas mãos, e buscar maneiras de chegar ao topo sozinho. A beleza do movimento não está em ser perfeitinho aos olhos dos outros, mas de ser o resultado de aprendizagens contínuas. E isso não tem definição de sexo, cor, ou religião.
Aos que ficam com os olhos brilhando quando falo que treino parkour, sempre aviso que o parkour é simples. Não gosto do Partoba, muito menos dos vídeos UltraMotherFuckerWOOOOOOWWWWW que todo mundo comenta. A cena mais bonita que eu já vi em um treino foi da Audrey no Encontro Feminino no Rio (está em 3:11 em https://www.youtube.com/watch?v=zt8aK0bQsMA). Ela tentou, tentou, tentou e uma hora conseguiu subir o muro. Para mim, foi a maior representação do que o parkour é para mim. Eu só espero que eu saiba passar um pouco desse sentimento aos que eu ajudo ou treino junto.
Ah! Segue o vídeo da palestra do Charles. Não sei se vocês verão do mesmo jeito, mas espero que aproveitem um pouquinho do vídeo.