Já começo esclarecendo que não quero ser indelicada.
"Quantos pés você pega ?"
Uma das perguntas mais 'simples' e que creio que todos os tracers já fizeram uns aos outros. Mas sinceramente? Posso até parecer grossa nesse ponto de vista, mas creio que a resposta ideal seria: Não importa. Esse tipo de pergunta simplesmente me incomoda de tal maneira! Só gostaria de saber se a minha resposta iria ajuda-lo em algo... creio que não! Ao menos na minha vaga opinião busco demonstrar que mais do que o 'quanto você pega', vale o seu esforço. Conforme você treina, passa a conhecer o seu limite só de olhar, e não limitar-se às medidas. No início caso você não tenha essa noção, é claro que é essencial para não correr o risco de se machucar, mas a longo prazo limitar-se e discutir 'quem manda mais', me dá até enxaqueca! Seu treino, seu esforço, seu ganho. O parkour é individual, com ganho coletivo.
think !beijos.
"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável."(Mahatma Gandhi)
Durante a semana (pra quem trabalha e estuda como eu, e só tem os finais de semana e feriados pra treinar) me peguei pensando em tudo o que já ouvi no Parkour, desde o meu início até agora. Não me desfazendo de tudo o que já ouvi, pois se hoje sou a Traceuse que sou é graças a boa parte das coisas que já ouvi principalmente quando se trata de técnica no Parkour... mas voltando ao assunto que me levou a escrever este post, nem sempre tudo o que te falam deve ser levado como verdade absoluta. E hoje, eu sei bem disso.
Eu, como muitas traceuses já devem ter ouvido aquela frase que "soltam" antes de você fazer algo, principalmente quando você não está conseguindo realizar tal movimento..
"Pegue impulso primeiro, depois tente"
Não me batam por favor, mais as coisas não funcionam bem assim.
Antes de começar a praticar Parkour, eu passava a maior parte do meu tempo livre vendo vídeos, lendo artigos e principalmente absolvendo tudo o que se tratava sobre cuidados no Parkour. Depois que comecei a praticar e principalmente quando comecei a ser "instruída" por meninos, parei de pesquisar sobre o Parkour, minha técnica passou a ser tudo o que eu ouvia dos meninos. De antemão, digo que isso é um erro! Opiniões são importantes, mas cá entre nós, quem conhece mais seu corpo? Você.
Não quero dizer que parem de ouvir o que seus instrutores ou amigos dizem, não é isso! O que quero dizer é que:
- O Parkour precisa ser vivido dia-a-dia, você precisa levar o Parkour a sério. E pra isso, você precisa realmente conhecê-lo, não digo apenas sobre saber onde ele surgiu ou quem foram seus fundadores.. Parkour é muito mais que David Belle e França!
"Não é apenas pegar impulso e ir lá"
É conhecer seu corpo, é ter uma resposta quando lhe jogarem a pergunta "porquê você faz isso?", é saber seu limite, é ter a confiança suficiente para treinar sozinha, é ter mais confiança ainda para treinar alguém!
Ter na sua mente até onde você pode ir, o que fazer quando encontrar um obstáculo, seja na sua vida ou no Parkour... só você pode conseguir.
PARE PRA OUVIR quando alguém lhe disser o que fazer, TENHA ARGUMENTOS para debater quando você julgar que aquilo não é melhor seja pra você ou para qualquer outra pessoa mas acima de tudo, CORRA ATRÁS DA VERDADE!
Parkour requer força!
Força não se ganha apenas nos treinos!
Treinos não são apenas na rua ou em academias!
E você não pode realizar seus treinos DE CABEÇA VAZIA!
Mente cheia? Vontade de se esforçar ao máximo no seu treino de hoje?
Pronto garota, vai lá. Veste teu moleton, sente tua mente cheia, se esforça MESMO pega impulso e vai! Só você decide onde quer chegar e onde vai parar!
Só para irem pensando... Quem tiver interesse em editar o vídeo feminino deste ano deve mandar um e-mail para parkourfem@gmail.com o assunto "Edição vídeo Pk Fem 2012" e no corpo do e-mail alguns links de vídeos que já editou.
A regra será a mesma do ano passado, caso tenha apenas um(a) candidato(a), este(a) editará o vídeo. Caso haja mais algum, abriremos para votação. A votação será feita por uma enquete no grupo Parkour Feminino Brasil (http://www.facebook.com/groups/131803153564786/?bookmark_t=group) de 16 a 31 de julho. O prazo para inscrição dos candidatos é até 15 de julho.
Ah! Apenas uma diferença com a dos outros anos. A preferência será por pessoas que ainda não editaram o vídeo Pk Fem. No ano passado, várias meninas me perguntaram sobre o processo para serem editoras do vídeo, mas desistiram de se inscrever. Meninas, lembrem-se de que só saberão da existência do seu talento na edição se vocês derem a cara à tapa e mostrarem o que sabem fazer.
Ahhh! Caso ninguém se candidate, utilizaremos nosso poder de sedução, quer dizer, nossa força física, quer dizer, persuasão para convencer alguém. xD
Apenas o registro de como foram as doações em alguns estados. Gostaríamos de agradecer a todos que participaram (doando, apoiando e fazendo o registro do dia).
Acredito que qualquer atividade que executamos, se a queremos bem feita, essa nos exige dedicação, uma certa doação para vencermos a paciência e as frustrações de uma melhoria que não ocorre do dia para a noite. Embora seja algo que a atenção deve estar ligada no máximo, e alguns dizem se desligar do mundo enquanto treinam, o parkour consegue ser algo que fica melhor e mais divertido quando se treina com os amigos. O outro ajuda no que você tem medo, naquilo que você ainda não consegue fazer, fornecendo a experiência, orientação e inspiração para alcançar o desejado.
Uma vez eu escrevi que o parkour me permitiu abrir os olhos sobre coisas que ocorrem na minha cidade, tanto boas quanto ruins. E ajudou no desenvolvimento do companheirismo além do treino. Porque só ser legal com quem treina comigo era muito pouco, por que não levar isso para outras coisas?
Foi assistindo a um vídeo do David de Recife que me deu aquela vontade de mobilizar alguns amigos para a doação de sangue. No vídeo, David se preocupou com os bancos de sangue que estavam com os estoques baixos. Ele jogou a bola para que eu, Tatiana, fizesse algo no Rio. Na mesma hora convoquei as meninas para pensarem na ideia de realizar doações em outras cidades. E elas toparam de imediato.
Quando lançamos a campanha, o bacana foi ver que pessoas de algumas cidades toparam a ideia e chamaram a responsabilidade para si. As pessoas adotaram a campanha e convocaram os amigos para participar. E isso é absurdamente válido! Isso demonstra o companheirismo além do treino, demonstra uma postura de ajuda ao próximo que você nem conhece, mas tem certeza de que necessita da sua doação.
Só fico triste ao perceber que tem gente que pelo medo da agulha deixa de doar sangue. Sendo que quando as mesmas encaram um muro alto, uma precisão distante, ou qualquer outra coisa em um treino, o medo motiva a vontade de enfrentar aquilo e obter uma vitória pessoal. Eu não gosto de agulhas, mas entendo que ao enfrentar a agulha, eu permito a vitória de outras pessoas.
Marcamos aqui em Vitoria às 9 horas no Hemoes, eu sabia onde era o Hemoes mas não sabia onde descer do ônibus, pedi ao cobrador que me avisasse, mas adivinhe so, ele esqueceu de mim. No momento que eu me vi já estava em outro bairro de Vitória, bem distante, isso meio que me frustou. Eu sabia que alguns meninos chegaram antes da hora pra doar sangue e agora eu iria chegar mais que atrasada. Liguei e contei o que tinha acontecido, os meninos entenderam, mas eu estava muito triste comigo, além de que eu não podia deixar de pensar que da última vez que eu fui doar sangue, e não pude. Desci num lugar qualquer e atravessei a rua, foi ai que começou a saga de dar sinal pra todos os ônibus e perguntar se passava no Hemocentro, devo dizer que eu cheguei muuuito atrasada. Nos estávamos em 5, mas infelizmente só 2 puderam doar, e desses dois eu fui uma :) Foi a primeira vez que eu doei sangue, mas eu não tenho medo de agulha, então pra mim foi bem tranquilo. O outro menino que doou comigo foi o Rodolfo. Achei linda a atitude dele, porque ele tem medo de agulha, dava pra ver nos olhos dele o quanto ele estava tenso na hora de doar, mas ele ficou lá olhando pro lado, todo nervoso, até o final. Parabéns Rodolfo, como disse a enfermeira, pensa que você acabou de salvar 3 vidas.
Aqui em João Pessoa, Paraíba,
convoquei todos os meus amigos que treinam Parkour para participarem da doação.
Sempre tivemos em mente que a atividade que fazíamos tinha também como intuito
ajudar as pessoas. Alguns já tiveram a oportunidade de fazer isso na prática,
eu não. Logo que as meninas vieram com a ideia da doação, me empolguei muito.
Pensei que essa seria uma oportunidade de fazer algo bom por outras pessoas e
que estava aliado ao Parkour. Infelizmente, o pessoal daqui não pôde ir.
Tatuagem, anemia e falta de peso estavam entre os motivos. outros
amigos, mas na data que marcamos somente Raisa confirmou a ida, era uma sexta. Infelizmente
ela acabou tendo uns problemas de última hora e não conseguiu comparecer também. Resultado, fui
doar sozinha. A princípio, iria doar para uma pessoa indicada por Lany, que
faria uma cirurgia em breve e precisaria do sangue. Quando cheguei no
hemocentro daqui, ela me ligou avisando que a pessoa não precisaria mais, pois
já tinham conseguido o suficiente. Fui doar então como voluntária. Nossa, o
pessoal de lá foi muito gentil. Desde a recepção até o ambiente da coleta, o
tratamento que recebi foi excelente e isso, de certa forma, me deixou muito
mais calma, pois embora eu não tivesse medo de agulha, o fato de me furarem me
deixava meio tensa. Enfim, tudo correu bem e eu saí de lá com um sorriso no
rosto, porque sabia que havia feito algo bom. Lamento o fato de meus amigos não
poderem doar, mas fico feliz porque essa ideia acabou chamando a atenção do
time de Rugby do qual participo, e agora vamos juntar uma galera para voltar lá
e ajudar mais pessoas!
Aqui em Fortaleza marcarmos uma semana após a data "oficial da campanha". No começo da ideia, meu apoio foi 100% mas admito que não estava completamente convicta de que conseguiríamos "tocar" a maioria dos traceurs, ou até mesmo que conseguiríamos o apoio de todos. No entanto para minha surpresa e imensa alegria, logo no início da divulgação conseguimos o apoio, a divulgação e principalmente: a confirmação de todos os traceurs! Mas isso não significa que foi fácil assim, porque na verdade não foi. Os problemas começaram a surgir. "Parar um treino de sábado pra ir ao HemoCE doar sangue e ter que ficar o dia inteiro sem nenhum salto?" Foi esse, o primeiro problema. A resposta e solução para esse problema estava na ponta da língua, e para minha surpresa já estava na cabeça de alguns, e para minha segunda supresa e alegria, no final de semana antecedente a doação me surgiram com a ideia de lançar uma "mão esquerda" a campanha, foi aí que colocamos o: "Leve um amigo para doar por você". A empolgação foi maior, e os números de confirmações no evento que fizemos no facebook aumentaram cada dia mais. Isso só aumentou a empolgação dos traceurs, e implantou na cabeça daqueles que não queriam "parar o treino de sábado" que Parkour não se faz somente na ponta do tênis. Mas os problemas não pararam por aí, começaram a surgir "desencontros" no horário e data da campanha. Foi aí que surgiu a solução e, acredito eu, o maior aprendizado que essa campanha deixou aqui em Fortaleza. "Tínhamos o sábado, o domingo e a semana inteira para fazer a doação, a campanha surgiu em um dia x mas a iniciativa de Traceur poderia e deveria se concretizar em qualquer dia, e ela não podia deixar de ser concretizada." E foi! As doações foram feitas no dia marcado, e após o dia marcado. A maior parte dos traceurs se fizeram presentes, até mesmo aqueles que não poderam fazer a doação estiveram lá. Aqui em Fortaleza, o medo de agulhas, a gripe, a falta de tempo...não foram empecilhos para fazermos valer a pena sermos chamados de Traceur. Como estamos repetindo por aqui, nesse dia muito mais que em qualquer outro, demos nosso sangue no treino, literalmente.
Eu sempre quis publicar um texto falando sobre lesões. Enquanto não consigo um fisioterapeuta que esteja com tempo para escrever sobre o assunto, vale uma olhada no vídeo mais recente da Kat do México para pensar sobre o tema.
Existem razões, motivos, sentimentos, momentos e existe algo que envolve tudo isso. É aí, que começa o "Ame sua missão"!
Você não dá um passo sem ter um motivo, não abre um sorriso sem ter um porquê. As coisas acontecem por si só, no entanto elas seguem em frente por uma razão.
No Parkour isso não é diferente. E aqui chamamos isso de "Amar sua missão".
extraído do vídeo "WE'LL BE TOGETHER - Ame sua missão"
- Quando falei com a Tati sobre postar a Filosofia por trás do "Ame sua missão", vi que não podia fazer isso sozinha. Ao conhecer meninas de outras cidades, estados, vi que poucas conheciam o nosso tão importante "Ame sua missão". Não é exagero falar que essa nossa afirmação tomou o lugar do tão escrito e solto "Ser forte para ser útil". Foi aí que percebi "Não posso escrever sobre algo tão importante, sozinha. Seria egoismo da minha parte!" Partindo desse fato, reuni alguns depoimentos de Traceurs que tive a honra de conhecer, treinar e perceber quanta essência possuem.
Então pare aê pow, presta atenção e extraía a essência!
"Pelo que pude observar e sentir, o Ame Sua Missão tem como fundamento expandir a união
entre os amigos/praticantes e o amor pelo que você faz. Essa é uma característica essencial
que os cearenses possuem, de movimentar-se com boas lembranças, bons sentimentos, sentir
a parte espiritual mesmo do local e da movimentação. Saber entender qual o propósito que te
leva a seguir. Existem
pessoas que se importam muito com você se um dia as coisas estiverem difíceis,
lembre-se que sempre poderá contar com Deus e seus amigos que são a família que você
constrói ao longo da vida. Porque sangue é apenas um símbolo."
Paulo Henrique Duracell - Pe
"O ame sua missão propriamente
dito, é nada mais nada menos que saber o simples e grande valor das coisas, o
prazer em um abraço do amigo, um “parabéns você conseguiu ou vai lá que sei que
você tem capacidade”, é descobrir que sua luta por ela é constante e
sempre trará respostas positivas, que a alegria de fazer outra pessoa aprender
a amar a missão dela através da porta que a sua proporcionou é sem igual,
e que nunca serás pequeno demais para não ensinar e nem grande demais para aprender!
AME SUA MISSÃO, e saiba que
abandona-la, é abrir mão da sua e deixar os que poderiam amar também,
desacordados.
PAZ!"
Rodrigo Florencio - Rn
“AME SUA MISSÃO”, na verdade é algo simples de
transpassar para os que vivem em sintonia e realmente amam o que fazem. Refiro-me
a todos os verdadeiros praticantes de Parkour e/ou freerunning, que treinam por
amar a arte de se movimentar.
Eu vi pessoas que mudaram de
personalidade depois de conhecer o parkour, eu conheci pessoas que já foram
orgulhosas e hoje são humildes, eu vi pessoas dando um novo sentido a palavra
amizade, eu vi pessoas realmente ligadas por um laço muito forte criado durante
os treinos, e com essa soma de qualidades encontrei forças mais que o
suficiente para enfrentar minha lesão (que aconteceu no dia 10 de Janeiro desse
ano 2012, quando sofri uma fratura na clavícula esquerda, fiquei 2 meses em
total repouso e recuperação, cheguei a achar que talvez não voltaria a treinar
com 100% de reabilitação) com mais dedicação, devo parte da minha recuperação
aos amados irmãos que estiveram no evento “Ame Sua Missão”
Thiago Silva - Ac
Parkour no inicio veio como uma brincadeira
de se divertir de rever e viver coisas novas e estar sempre com amigos, de lá
para cá o Parkour veio a se desenvolver constantemente na minha vida sem menos
perceber, uma história um pouco longa e meio cheia de altos e baixos. Meu foco
no inicio era apenas treinar, viver algo novo e aprender e assim passar
adiante. No entanto ao passar dos anos fui entendendo algo a mais. “Saltar”
todos fazem, agora descobrir o valor, poucos possuem esse imenso prazer. Bom
estou falando de algo vivo, uma disciplina que me mantem vivo forte e eficaz.
Aquilo que veio como brincadeira, agora é algo sério, vivo e que me liberta a mente.
Muitas vezes se limitamos mais não sabemos o porquê, apenas é algo que nos
prende e não nos deixa ver que somos todos capazes! Parkour pra mim, hoje, é tocar
no muro e sentir uma paz, uma verdadeira essência, é sentir o movimento antes
de executá-lo, sentir alegria de poder presenciar a evolução de um amigo ou colega
de treino. Usufruir de tudo, essa é a palavra que devemos usar sempre! Que tudo
que te faz bem se torne um hábito e te alimente a ser melhor a cada dia e
treino. Através de pessoas, treinos, vitórias e derrotas pude aprender o que é
"Amar minha missão". Palavra que poucos entendem e vivem! Palavra que
me trouxe visão, foco, verdadeiro valor do Parkour, essência de vida que pouco tinha
amor ao próximo, respeito, atenção, relevância a coisa que não nos edificam.
Para mim, entender essa tal disciplina que falo e vivo hoje, passei por
barreiras e dificuldade assim como qualquer outra pessoa, sou homem falho,
medroso às vezes, duvido de mim mesmo, mais a sede sempre é maior. Agindo
sempre com atitudes, palavras, ações de afeto, sem espera nada em troca! Isso
veio a me alimentar e me deixar cada vez mais forte e com mente aberta.
Unifiquei essa essência pela vida e pelo Parkour. Hoje busco simplicidade em
poucos detalhes! Para mim, o Parkour agrega seus valores, não é
apenas “Ser forte pra ser útil” ou “Ser e durar” sem nem ao menos
entender o valor da vida. Primeiro precisamos buscar esse tal valor de se mover,
apenas respirar é uma dádiva dada por Deus. Precisamos entender o que é ser
simples, “os momentos mais simples são os mais marcantes”.
Quero lhe relembrar isso que vivemos é para
toda vida, não precisamos estar relatando o que vivemos, apenas precisamos
viver e sentir. Estou a relatar isso por graças a Patrícia Brisa, devo a ela um
dos maiores valores da vida “apenas sorrir isso basta”, atitudes sempre sem
espera nada em troca, afinal somos culpados pelo que cativamos sempre. Hoje amar
minha vida quer dizer amar minha missão, como homem e como traceur. Hoje busco
o que meu coração deseja! Porque hoje me conheço e digo para todos os traceurs,
se conheça primeiramente pra você poder entender seu corpo sua mente e mais
adiante seu movimento e assim jamais restaram duvidas e medos. Se não estiver
no teu foco, alimente e se prepare. Seu corpo e sua mente irão lhe mostra
naturalmente o que estais preparados e hápito a executar. Sem mente preparada o
corpo jamais será forte. Entenda que existe o que se move e os que são movidos!
Objetivos e focos abrem a mente e o corpo flui por si, sempre com cautela e
respeito. Apenas minha missão me fez chegar a muitas definições pessoais.
Existe algo além da movimentação que não posso definir. Se também és um traceur
e tem o privilégio de descobrir, busque o que seu coração deseja e o que você
ver que seu corpo precisa, dedique ajuda sempre. “Deixo a todos o meu “Ame se
mover, ame sentir e alimente essa disciplina”, pois viva ela sempre será”. Ame
sua missão...
Fale um pouco sobre você:
EU?
Ah... Costumo fazer uso do talento alheio para descrever melhor
pensamentos/sentimentos e creio que para este caso, dois Renatos cairão
bem:
"Sou caipira pira pora Nossa... Senhora de Aparecida... " (Renato Teixeira)
"Sou um animal sentimental me apego facilmente o que desperta o meu desejo..." (Renato Russo)
Sou
Pedagoga formada, porém após 10 anos trabalhando na área, resolvi mudar
meu campo de atuação e hoje gerencio um restaurante de FastFood - é...
cumprir o desafio da alimentação que a Ju de Betim propôs não foi nada
fácil.
Sou mãe, daquelas que são chatas e com um estilo irritante. Também sou a
feliz proprietária de um ENORME coração que ama MUITO a família, os
filhos, as noras e os amigos; cada um de um jeito, conforme o
pisca-pisca da vida me permite.
Há quanto tempo você treina?
Iniciei minha prática no Parkour em Agosto/2009.
Como você conheceu o parkour?
Sinceramente
não me recordo exatamente como encontrei o Parkour; mas sei que assim
que o
descobri, logo fui pra internet fazer pesquisa sobre o assunto. Entrei
em contato com uns e outros, e quase parei antes mesmo de começar. Até
que procurei praticantes aqui em Taubaté mesmo; foi quando tudo
começou...
O que você viu no parkour?
"Senta
que lá vem história..." [rsrs] Devido minha separação, comecei a busca
por uma atividade física para fazer juntamente com meu filho (que na
época tinha 6 anos), para que pudéssemos estreitar nossa relação e
extravasar/superar juntos a situação. Qualquer esporte que eu analisava,
mesmo que inicialmente ficássemos na mesma turma, logo ele
estaria anos-luz de distância de mim no quesito evolução; ou seja, em
pouco tempo estaríamos em turmas separadas! Como essa não era minha
intenção, logo nem nos matriculava e/ou inciava qualquer esporte. E
assim foi até eu "trombar" com o Parkour; onde, por mais evoluído que
ele - meu filho - esteja, SEMPRE treinaremos juntos, um auxiliando o
outro. Piegas? Nem...
O que o parkour significa para você?
Não
creio que uma palavra ou expressão seja cabível no significado do
Parkour em minha vida. De superação, não apenas das dificuldades na
prática em si, mas também das dificuldades na aceitação (interna e
externa) de um modo geral; a quebra de pré conceitos que até então eu
julgava não existirem.
Sinceramente não creio que o Parkour seja religião/verdade absoluta, nem
filosofia, muito menos como muitos simplificam: "a habilidade de ir do
ponto A ao ponto B do modo mais rápido e eficiente". Mas de uma coisa eu
tenho certeza: o Parkour, com seu "ser forte para ser útil" veio
preencher certas lacunas sobre o que
penso/pratico em minha vida.
Quais foram os seus maiores desafios quando você começou a treinar parkour?
Nossa... são tantos...
O maior de todos é o danado do pensamento "eu não consigo". No meu 1º
dia de treino, lembro de ter ficado ilhada a menos de 2 metros de
altura. Hoje eu rio disto, mas na hora eu quase chorei. Outro desafio, e
este creio que foi um desafio em grupo (o que inclui os meninos daqui
da cidade que me auxiliam), foi a discrepância de idade e realidade; que
eram gritantes. Tal diferença
ainda existe, mas hoje deixou de ser um obstáculo, e parou de gritar -
rsrs.