Por carol ferreira
Acho que o início do meu percurso (!) no Parkour foi o contrário do da maioria das pessoas: meus primeiros contatos e treinos foram em encontros (cearense e nordestino). Eu tinha visto alguma coisa sobre o Parkour na tv há uns anos atrás (inclusive um clipe da Madonna o.0), e há poucos meses, fui a um treino. Depois desse treino, já fui pra um encontro estadual! Fiquei perdida, tímida, etc e etc. Não fui mais a nenhum treino.
Então, chegou o encontro nordestino. Assumo que a razão principal de eu ir não foi o Parkour em si ;) , mas comprei um tênis na perspectiva de treinar. Então, comecei. E a cada treino têm sido tantas descobertas!
Os movimentos me encantaram de cara. Mas eu pude ver, desde o início, que tem muito mais coisa – e isso me impulsionou a praticar. Eu praticava Capoeira Angola. Percebi que como ela, o Parkour é – literalmente – um caminho. O espírito de solidariedade, os fundamentos, a filosofia, a reapropriação do espaço urbano, conhecer pessoas legais, me desafiar. Enxergar o mundo não com outros olhos, mas com os olhos mais abertos. Na verdade, com todo o corpo!
Já vou me enxerindo e recomendando a leitura do livro “A arte cavalheiresca do arqueiro zen" (http://www.filestube.com/
Nos treinos, principalmente depois que li esse livro, tem umas questões e umas constatações que sempre me cutucam:
- qual o limite do corpo?
- estou agindo por mero ego?
- limite ≠ limitação: limite eu respeito. Limitação eu supero! E com uma mãozinha dxs companheirxs! { http://bit.ly/r8yHU }
- respiração & explosão!
E venho me inspirando, a cada exemplo de traceuse e tracer, seja aqui no blog, seja nos treinos, pra continuar e evoluir!
Gratidão a todos que vivem e compartilham um caminho tão bonito!
Um xêro nos <3 !
Cabeça nublada
Há 3 meses
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