1° Encontro PKTD - Depoimento de uma visitante

By Tatiana Maria - 01:01

Por Bruna Lombardo


Sem palavras é como eu me sinto, com DPE - Depressão Pós Encontro, um sentimento de vazio, mas também de amplitude, agradeço por ter um coração enorme, pois cada vez que vou embora de um encontro, deixo uma parte dele com os meus novos amigos, nos picos, nas lembranças dos dias que passamos juntos, o 1º Encontro PKTD Family – foi maravilhoso, e mais N adjetivos que poderia descrever, mas a minha forma de agradecimento será contando como foi o encontro pra mim.

Havia pensando em dividir em duas partes o meu relato, mas vi que não tava dando jeito e plans e vou misturar tudo, falando de coisas técnicas, sobre o encontro, organização e o lado familiar e amiguense (roubei isso dos nordestinos :D).


1º Encontro PKTD Família – Treinando e evoluindo juntos

Tudo começou no Encontro Carioca que teve esse ano aqui no Rio, óbvio, carioca= Rio hahaha, conheci a Lorena, o primeiro 'damo' dela, o Lucas e o Vovô Vampiro Caique, lá eles me convidaram para o encontro que estavam organizando em Betim, que seria o primeiro da cidade e etc, e por já estarem treinando há muito tempo e plans, se sentiram seguros e com necessidade de realizar esse encontro, de juntar as pessoas e treinarem todos reunidos.

Disse que eu ia e já comecei a agitar outras pessoas a irem, durante alguns meses conversei com muita gente pelo facebook e msn, e a cada dia ficava na espera de finalmente conversar ao vivo, conhecê-los de verdade. Comprei todas as passagens antecipadamente, todo dia praticamente falava com alguém de Betim, e vi a invasão, no bom sentido, claro, que fizeram no Facebook, um grupo que nunca tinha ouvido falar antes do encontro Carioca, surgiu como um vulcão para agitar a todos chamando pro encontro.

Finalmente chega o dia da tão aguardada viagem rumo à BH e depois Betim, pra começar já peguei trânsito de quase uma hora até o aeroporto, e mais de 70 reais no meu cartão de crédito por conta disso... Mas eu sabia que valia a pena. O voo atrasou, adivinha? Trocaram a roda do avião, antes a roda do que trocar a asa não é verdade? Com isso chegamos atrasados em Confins, e o ônibus que íamos pegar para BH as 12:15 não tinha mais vaga, agora só a 1:15 da manhã, já estavam todos praticamente que iam na condução especial de BH pra Betim na rodoviária nos esperando.

A alegria já começa na espera do ônibus, ri muito com JJ, Luana, primeira dama ever, Desiré e Betinho, altas risadas e JJ se demonstrando um Meme nato ao vivo, minhas dores de risada já começaram muito antes do encontro acontecer, e na boa, encontro sem perrengue não é encontro!!!

Pegamos o ônibus de Confins pra BH, viagem tranquila, só até chegar à rodoviária, porque a partir de lá a magia começou. Encontramos com o pessoal, abracei queridos amigos e finalmente conheci pessoas com quem falava pela internet ao vivo! Pessoas que já eram minhas amigas e nunca as tinha visto antes, Eve, Jups, Baraka e Henrique, e foi mara rever também o pessoal de SP, Hyna, Punk, Down e Brunão e de JF Ícaro, meu brother : )

E aí já era tarde, bem tarde, ainda esperamos no meio da rua o ônibus que nos levaria pra Betim, acho que saímos de BH quase 3 da manhã, durante a espera rimos, brincamos, zuamos demais, e o tempo passou rapidinho, e mais dores de barriga de risadas!

Chegando à Betim, o alojamento, que é uma escola, era uma gracinha, cheia de locais que poderiamos treinar, tudo muito limpo, organizado, mas sempre sabíamos que estávamos numa escola pois as fotinhos das crianças no mural nos remetiam a isso, senão não saberia que estavamos lá. Mais pessoas novas, muito homem, muito homem mesmo, foram 4 ou 5 salas todas ocupadas pelos rapazes e apenas uma para as meninas, eu realmente me assustei, apesar já dever estar acostumada, bobeira minha. Finalmente entre indas e vindas “começamos” a dormir às 4:30 da manhã, pra acordar supostamente às 7, acabamos acordando às 6 e o dia já começou frenético!

Por motivos N, fomos comer na padaria, que ficava muitooo perto da escola, e o que falar dos precinhos de Betim? E do pão-de-queijo? Acho que irei me guardar e não comerei mais nenhum pão-de-queijo que não seja de Minas, eu comi tanto que tenho estoque até a próxima visita à Betim! Mais risadas, brincandeiras, fomos aos treinos de manhã.

E como sempre o logo ali de mineiro é longe, muitoooo longe, chegamos ao local cadastramento, fui ao super comprar os alimentos, que todos deviam doar na hora da inscrição, 1kg não perecível, acho legal isso, lembrar que sempre podemos ajudar, gosto demais dessa parte social que o Parkour prega e acima de tudo executa, não fica apenas falando, também faz!

Fiquei muito contente em ver mais meninas, algo que sempre faço é dar meus prendedores de cabelos, começou com as meninas de SP, e depois de tanto carinho que recebi das meninas de Betim durante semanas, quis deixar um pedacinho meu para elas se lembrarem desses momentos, da amizade. Eu comprei especialmente várias xuquinhas e dei a todas, inclusive Desiré e Sarah que ainda não haviam ganho, dei até uma pro Lincon, que ao final do encontro trocou uma camisa comigo de Betim e dei a minha do 2º Encontro Niteroiense pra ele! Faltaram xuquinhas e a última eu tirei do meu cabelo, saldo total de xuquinhas dadas = todas.

Durante todo o sábado, nos treinos, rimos, conversamos, brincamos, dançamos, especialmente eu com o PC, que nossa, como ele fecha!! Amo demais aquele minino oxi! Aiii como eu tou Traucese, o jargão que abalou o encontro!!!! Felizmente tenho tido a oportunidade em diversos encontros participar com ele, brincamos, dançamos e zuamos muito, sabe aquela pessoa que segue o teu ritmo e acompanha? Pensamentos e ações, é como me sinto com o PC, pra mim, encontro sem PC não é a mesma coisa, uma alegria e energia sem igual.

Dessa vez não contamos com o 3° integrante da trupe, o querido Kinesis, que como fez falta, bicho, lembrei de você muitas vezes, infelizmente por problemas de saúde, ele não foi, mas sei que voce estava com a gente por pensamentos e todos nos estávamos com você aí nesse final de semana! Dona Tati, Lara Croft boladona Quebra Balcão de Cervejaria, também não pôde ir, igualmente todos queriam saber dela, porque não veio e etc, ambos foram lembrados e são queridos demais pelos Betinenses, dona Jay, que queria muito também que tivesse ido, mas ano que vem ela vai! E uma lembrança especial a Marina de SP, que está atualmente morando no México devido a um intercâmbio, garota você fez falta, não tem como estar na presença de Ícaro e Down, sem lembrar de você, fique firme e forte, o tempo passa e já já, vc tá de volta e irá ao encontro de Betim no ano que vêm : )

Claro que eu treinei, até ganhei uma lembrança de Betim, um raladinho na canela, faz parte, mais treinos à tarde, fiz alguns pequenos flows, as minas de Betim, MG cia são boladonas meo!! Pulam, correm e parede, coisas que eu ainda morro de medo:/ mas estou trabalhando pra superar isso!! Gostei muito do pico, várias coisas pra fazer, grande, organizando bem deu pra todo mundo treinar, era na pista de skate, espero que na próxima ida à Betim possa treinar mais por lá também.

Do lado da pista, ficava o outro ponto, e nesse local foi emocionante pra mim, tinha as bolinhas, não sei o nome, que era o símbolo do evento e que havia visto no vídeo, é sempre assim, quando vejo algum local de treino ou pessoa por vídeo e conheço ao vivo bate uma emoção, como um fã quando vai ao show do seu artista favorito. Almoçamos por lá, e tinha um espaço que o pessoal ficou girando, mandando tricks e etc, eu gostei muito de todos interagirem com as diversas opções que o local dava, ninguém criticava o outro por girar ou por fazer Parkour, estavam lá pra treinar, evoluir, conhecer gente nova, fazer movimentos novos, se superar. Espero ver cada vez mais eventos onde não haja distinção do que você faça ou pratique, se é moda, se gira, se faz Parkour, somos todos iguais, e diferentes, e precisamos respeitar o que cada um faz e gosta, amigos não têm preconceitos e isso eu vi em Betim, você podia ser você mesmo.

Lá perto tinha uma sorveteria, palco do nosso querido Pc cantante, e como disse preços baratinhos, a bola de sorvete a 1 real, isso mesmo não é sacangem não, 1 real!! O pessoal tava com o espírito tão gordo que pedia mais que conseguia comer, com isso, quem não pediu acabou comendo também, logo todo mundo saiu bem satisfeito, almoço, sorvete, treino, risos, videos, amigos, final da tarde voltamos pro alojamento.

Alguns paulistas foram ao encontro, Down, Hyna, Punk, Bruno, já conhecia a todos, mas graças a esse encontro pude conviver mais com todos eles, especialmente o Down, um amigo lindo que firmei os laços, foi um parceirão e sem dúvida, lindos momentos que tive com ele não esquecerei jamais, e o que dizer da Hyna e Punk? Acho o casal mais fofo ever do Parkour, me desculpem os outros! Se vocês terminarem um dia deixaram um sentimento de vazio, pois a química, cumplicidade e carinho que um tem com o outro é nítido, não é preciso ouvir nada. E finalmente o Bruno, sem dúvida o mais louco e causador do evento no quesito loucuras, PQP, Bruno sem noção, fizemos video-clipes que já saíram: vejam e riam :D! Muitos açaís, zueiras e risadas! Ícaro amo demais aquele menino e é sempre um prazer estar com ele, sou filha única e se pudesse o teria fácil como irmão, assim como muitos do PK, que me sinto como uma tiazona, prima, madrinha de casais, uma familhona mesmo, e o que este encontro me passou o tempo todo foi esse o sentimento de família e união.

Todos os fitinhas vermelhas, da organização, que para mim foram os Admins do evento, deram soluções, respostas, cuidado, carinho, atenção, fizeram de todo o possível para que cada um se sentisse querido e acolhido, eu me senti em casa, mesmo com chuveiro com água fria, aliás me assustei por demais com a educação dos meninos do encontro, tanto o banheiro que fui tomar banho, como nos locais de treino e alojamento, era raro ver a sujeira, espalhada, todo mundo se policiava pra não deixar pra trás as coisas, cada um zelando pelo outro e pelo meio ambiente, em nenhum momento teve um local oficial para guardar as mochilas ou fitinha de identificação, até fiquei um pouco receosa no começo, pois já vi muita gente perder coisas de valor em encontros e treinos, mas depois relaxei, me senti muito segura que às vezes nem lembrava aonde ou com quem estavam as minhas coisas!

No sábado à noite, um pessoal foi pro treino noturno e outros saíram a noite, comer e dar uns rolés, FINALMENTE pela minha PRIMEIRA vez, saí pra zuar com o pessoal do Parkour à noite, depois de anos de encontro. Foi ótimo, me senti como uma adolescente, saindo com os amigos, pra rir, conversar e me divertir, não tinha trabalho, não tinha família, não tinha problema, não existia, passado ou futuro, o presente era vivido com força, cada um falava com o outro, escutávamos todos os funks possíveis e inimagináveis tocando nos carros que estavam no estacionamento ou passavam pela rua, com umas boas Sprites e açaís. A noite foi incrível, pude conversar com novas pessoas e conhecer melhor outras, e nada pagará as dancinhas e risadas que demos nos estacionamentos, Crec, o senhor do alongamento e danças sexys! Pc também deu um show, e no final, todo mundo dançou e se divertiu horrores. Uma noite das melhores que já tive!

Domingo, quero te encontrar e desabafar todo o meu sofrer... Neste dia conversei bastante e com mtas pessoas, não fiquei falando dos meus problemas, nem do meu sofrer, mas neste dia queria muito estar com todos, falar com novas pessoas e conversar mais ainda.

Se o que era bom, poderia ficar melhor, isso ocorreu e ficou ainda melhor, domingo foi o ápice do encontro, o dia começou cedo e comemos adivinha o que no café da manhã? Pão de queijoooo \o/ Só em Minas, tem pão com queijo e presunto, e pão de queijo em fartura no café da manhã, me sinto uma bolinha pelo tanto que comi de tudo nesse final de semana!

Novamente uma emoção ver os locais que vi no vídeo chamada do encontro ao vivo, no domingo, e a estrutura que tinha no domingo? Enormeeee, vocês podem ver nas fotos, muitoo legal, e com piso emborrachado pro pessoal girar, bloquinhos pra montar e fazer monkeys, vaults e etcs, colchões pro pessoal pular lá de cima e girar, foi muito bem feito e pensado, TODO mundo pôde interagir com o espaço, iniciante ou não. E como sempre a cada hora me surpreendia mais e mais com a organização do evento, sempre temos pontos positivos e negativos nesses encontros, mas vi muito mais positivos, vi coisas que eventos que já passaram de 3 edições não conseguiram fazer, tudo feito com amor, cuidado e carinho, feito para todos se sentirem bem.

Fui a uma feirinha que tinha no Parque Exposições e assim como dei um prendedor de cabelo pras meninas, quis trazer uma parte de Betim comigo, me comprei uma pulseirinha, está aqui do lado das outras, tirei até foto, não esquecerei os momentos que passei, e quis trazer comigo um pedacinho do amor que vivi, sempre quando olhar vou rir de algo, lembrar de alguém, bons momentos que espero em breve ter de novo, minhas férias, com certeza passarei uns 4 dias por lá, teve muita gente que gostaria de conversar e estar mais presente, e treinar, já que o que eu menos fiz foi isso! Como me disseram o encontro é pra encontrar os amigos, treinar treinamos sozinhos, mas adoro treinar acompanhada, com novas pessoas, elas nos dão dicas diferentes, visões de treino, movimento, apoio e incentivo que nem sempre só temos.

E eu dancei, dancei muito, acho que nunca dancei tanto num evento, fato que me acharam a 'loka'! Mas era inevitável devido a minha felicidade, vídeo clipe com o Crec, parkitas de Betim, do pessoal de SP, Bruno líder master da organização da zueira e dancinhas, estive muito feliz e quando estou assim eu danço e sorrio, brinco e me divirto, porque como me disseram uma vez “ se você faz Parkour e não se diverte você não está fazendo Parkour”, a vida é linda, bela, amigos, Parkour, tantas coisas boas, não dá pra vivermos pensando só em tristezas e desgraças. Claro que temos que ter noção da realidade, trabalhar, estudar, mas para mim o Parkour é como uma forma de libertação, de você com você mesmo, paradigmas, com a sociedade, medos, Parkour é lindo, oxi, me vejo com 80 anos e ensinando os netos, bisnetos, sobrinhos e etc sobre o Parkour...

No almoço voltamos para o alojamento, que era muito perto, a comida estava ótima, uma farofinha deliciosa, melzinho e rapadura de sobremesa, foi bem legal, e a parte que mais gostei foi quando vi a organização da PKTD lavando os pratos, um falando com o outro, rindo, zuando, tacando sabão, estavam lá pra limpar, lavar a louça, mas estavam felizes, pelo menos aparentaram hehe, e toma de mais risadas, fotos, e já começava o sentimento de que daqui a pouco iria terminar :/

À tarde voltamos pro parque, e treinos, conversas, e num momento desses alguém me perguntou onde fulano estava e quis apontar, percebi que não sabia onde a pessoa estava, pois todos estavam com a camisa que ganhamos, “Em Betim, o esporte é pra você”, foi a primeira vez que vi quase que todo mundo vestindo uma camisa que não era do evento, que não era oficial e que foi dada por um patrocinador, infelizmente deu treta nas camisas e não tivemos a camisa oficial, mas para mim esta é a camisa oficial, até coloquei no meu Face como forma de reconhecimento pelo evento ter sido fantástico.

À tarde gravei uns flows dos brutos, JJ, Rodrigo Miranda, JP, Baraka e o outro menino que não sei o nome (sorry!). Foi muito bom este momento, vi o JJ treinando com afinco e se divertindo, muitas vezes ele fica tanto na organização, ajudando, passando algum treino ou etc, que nem sempre ele consegue treinar direito, JJ também é tracer e precisa treinar (hehe).

No meio da tarde, alguns praticantes participaram da atividade surpresa, que consistia em passar pela estrutura e/ou pular, fazer o que quisesse no ambiente, demonstrando o seu estilo, flow e animando a galera, foi show, nosso Art of Motion particular em Betim, apenas uma mulher também, muito bem representada pela Hyna, que percorreu o espaço com o Punk. Além deles, Passarinho, Betinho de Minas, o gringo peruano que mora na Argentina, e outros que se colocar todos os nomes com certeza vou esquecer, fizeram um show a parte, foi bem divertido, sem competições, só querendo mostrar quem eram, a que vieram e uma forma de carinho pro público e praticante que assistiam!

Fomos novamente para o açaí, dois carros cheios, mais brincadeiras, zuações e perdeção total de linha do Bruno, esse minino é muito atentado sô! Na volta aconteceu algo que vai ficar pra história... No carro do João Paulo, o condutor, estávamos quase chegando no colégio-alojamento, na ruazinha de trás, quando um rapaz abre o portão e o cachorro dele sai desembestado lá de dentro, batendo de frente com o carro, sem diminuir a velocidade o carro seguiu, foi tudo muito rápido, o João encostou o carro e foi ver o cachorrinho, este se contorcia no chão de dor, momentos antes sentimos o balançar do carro passando por cima do coitadinho! Por sorte não ocorreu nada de ruim, o cachorro era pequeno, fortinho, troncudinho e bateu na placa do carro, sim o cachorro foi salvo pela placa, se não fosse por ela e o João seguir reto, capaz de alguma roda ter passado por cima dele! Na memória do JP agora está a placa com os dois dentinhos do cachorro, e o poder supremo de dar vida de gato ao cachorro, porque o cachorro é gato! Nos metros finais cantamos o cachorro é gato e ficamos felizes em saber que ele ficaria bem.

Já estava na hora de arrumar tudo pra ir embora, malas, colchões infláveis, banho, despedidas, fotos, são tantas emoções, consegui não chorar naquele momento, e aí o tempo parece que começou a andar, pois para mim ele tinha sido congelado, como o tempo rendeu nesse encontro, Deus do céu, foi demais, treino, comida, treino, sono, treino e deu tempo de tudo!!

Fui no ônibus pra BH, pois iria pegar o busão pro Rio de madrugada, por lá alguns cariocas ficaram esperando o ônibus junto com os paulistas e os novos paulistas de Ribeirão Preto, fofos :), Ícaro, Eve e Passarinho, que alías, foi uma ótima surpresa, depois de ter sido sincera e tê-lo chamado de chato, nosso DR foi muito construtivo e falamos de muitas coisas, foi ótimo (às vezes, alguém que podemos achar moda, chato, mal encarado, antipático pode ser uma pessoa maravilhosa e fantástica, eu procuro sempre me policiar e dar chance de conhecer melhor qualquer pessoa, mesmo que tenham falado mal dela pra caramba). Se o Parkour propõe tantas coisas boas, união e perda de preconceitos, ainda falta muita gente praticar realmente o que prega, se a pessoa é moda ou não, não importa tanto quanto qualquer pessoa querer praticar Parkour pra se mostar aos outros, se achar ou querer se mostar o fodão. Modas ou não modas fazem isso, e é isso que não acho legal.

Chorei, fiquei triste, pois foi lindo, mágico, estupendo, e mesmo com essas minhas 6 páginas no Word que contei, foi um breve resumo do que aconteceu, espero mesmo ir pro 2º encontro, quero que todas as minas de Betim e Cia venham no Encontro Feminino no Ano que vem, quero voltar lá e treinar muito, zuar, ficar uns dias, acima de tudo quero manter estes lindos amigos que fiz.

Este encontro me trouxe de novo um super ânimo pro Parkour, me ajudou a esclarecer coisas na minha cabeça, minha vida, e cada vez mais perceber que não quero largar jamais isso, minha evolução como pessoa e física dentro do Parkour, nas próximas férias partirei pra conhecer mais gente, mais amigos, novas histórias, recomendo que todos que possam participem de encontros, é um crescimento enorme e momentos maravilhosos que irão viver.

Obrigada a PKTD, obrigada aos Cariocas, Paulistas, demais outros estados, obrigada a Prefeitura de lá, que pode ser que não pareça que fez muita coisa, mas fez mais que qualquer outra prefeitura que eu tenha conhecimento, parabéns às pessoas do encontro, a todos que fizeram parte deste final de semana da minha vida, não posso colocar o nome de todos, porque com certeza esquecerei de alguém, então sintam-se todos agradecidos de coração, um beijão na bochecha e abração. Obrigada por proporcionarem um ambiente para todos. Parabéns Betim!

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